mais vivo que nunca...
A ficar por ficar, não quero correr pela areia com medo que ela se torne em maças podres cheias de mordidelas, azuis de amarelo, gastas pelas palmas das mãos, adormecidas pelo cimento coberto de groselha.
Tudo me dá a certeza de que a borracha vista pelos olhos de uma estatua morta pelo sol, às vezes e sempre a manhã de uma arvore colhida pelo vento, abranda-me a semente arrancada das costas do mundo feito de folhas de zinco secas.
Mas isto é apenas aquilo que parece, e tenho a certeza que o orvalho que cresce dentro de um milhão de falhas constantes, leva-me a pensar que camadas de mantas tapam o vazio.
Falha-me a memória, vê-se nos olhos e continua na boca, a tristeza de não saber reter a respiração por um tempo determinado a ficar para sempre.
A luz morre sempre ao fim do dia, apenas para dizer: "Dá-me fome a sujidade amolecida!"
É como ver dois casais de plástico a comerem restos de casca de cera à facada.
A esquizofrenia apoderou-se, vou-me deixar levar pelo peso de uma memória riscada.
Doi-me o sacro! Fala-me de cor...